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SOBRE A CIRURGIA PLÁSTICA, ESTÉTICA E REPARADORA

A cirurgia plástica tem por objetivo a reconstituição de uma parte do corpo humano por razões médicas ou estéticas, que se desenvolve sob duas facetas: a cirurgia plástica reparadora e a cirurgia plástica estética.



A cirurgia plástica reparadora tem como objetivo corrigir lesões deformantes, defeitos congênitos ou adquiridos. É considerada tão necessária quanto qualquer outra intervenção cirúrgica.

 

A cirurgia plástica estética é aquela realizada pelo paciente com o objetivo de realizar melhoras à sua aparência.

A pessoa quando se submete a tal intervenção cirúrgica não a faz com intenção ou propósito de obter alguma melhora em seu estado de saúde, mas sim para melhorar algum aspecto físico que não lhe agrada, ou seja, corrigir uma deformidade que ela adquiriu ao nascimento por exemplo, como uma orelha proeminente ou em abano, outro caso como uma mama flácida que pode lhe dificultar um relacionamento afetivo.

 

Situações que não lhe causam prejuízo da ordem funcional, mas sim de ordem psicológica.

Atualmente, as duas cirurgias plasticas estéticas mais realizadas no Brasil são a lipoaspiração e o implante de protese de silicone nos seios.

 

Em qualquer cirurgia plástica, pretende-se que a zona afetada mantenha o seu funcionamento e, na medida do possível, um aspecto natural.



 







 

 

 

 



Médico fala sobre os riscos do procedimento:

 

Os recentes casos de cirurgias plásticas mal sucedidas têm assustado as mulheres brasileiras. A atual facilidade de pagamento para a realização do procedimento permite que aquelas insatisfeitas com o próprio corpo recorram às clínicas de estética.
Algumas dicas a fim de evitar que casos como os relatados se repitam.

 

A primeira providência a ser feita deve ser informar-se sobre o profissional com o qual a paciente irá se consultar. “Deve-se procurar saber se o médico é especialista no que se pretende fazer, porque, de acordo com orientações do Conselho Federal de Medicina, este não pode exercer a função sem as credenciais”, explica. E para isso, a paciente pode ligar para a SBCP e se saber se o profissional é habilitado.

 

Outra dica importante é verificar se, entre os conhecidos, alguém já se submeteu a algum tipo de cirurgia com aquele profissional. Além desses primeiros passos, a paciente pode se consultar com outros cirurgiões para escolher o mais adequado. “Não ir atrás de propaganda falsa; médicos que dividem a cirurgia em 36 vezes podem estar com algum problema”, ensina.

 

Caso descubra que o especialista não é habilitado, a paciente tem direito de denunciar o profissional consultado ao Conselho Regional de Medicina. “Caso a denúncia seja confirmada, os responsáveis irão tomar as devidas providências com relação àquele profissional”, declara.

 

Iludidas com a promessa de terem um corpo bonito por meio de uma cirurgia plástica, muitas mulheres acabam não conhecendo os riscos que envolvem o tipo de procedimento a ser feito. “Todo ato médico, principalmente cirúrgico, é passível de complicação. Os riscos são os mesmos de qualquer cirurgia. O profissional que informar ao paciente que não há riscos é mentiroso.

 

O cirurgião habilitado realizará os exames pré-operatórios e, caso descubra algum problema, irá cancelar a cirurgia.”  Alguns destes problemas podem ser pressão alta ou excesso de peso, fato que será encaminhado a um profissional daquela área, que tratará o paciente. E alerta: “Existe na literatura médica um percentual de complicação que não é culpabilidade do local ou do médico, são coisas que podem acontecer. Naquele momento, o paciente estava bem e em seguida teve problemas e faleceu. Mas o profissional não pode negligenciar os procedimentos de rotina”, frisa.

 

Um importante dado estatístico revelado pelo médico é de que 97% das complicações oriundas das cirurgias plásticas são as que foram realizadas por médicos que não são especialistas. “É um volume muito alto que denigre uma especialidade”, enfatiza.

 

A famosa lipoaspiração e a mastoplastia (inclusão de silicone nas mamas) são as campeãs de cirurgias no Brasil. Em relação à quantidade de gordura que é retirada em uma lipo, o cirurgião esclarece que há um limite máximo por procedimento, entre três e quatro litros de gordura, ou seja, de 5 a 7 % do peso corporal ou 40 % da área corporal. “Este é um limite estabelecido tanto em quantidade quanto em área. Se a quantidade retirada ultrapassar estes padrões, podem ocorrer complicações metabólicas e a paciente ser submetida a transfusão sanguínea ou ficar por um período na UTI”, alerta.

 

A idade também é um fator a ser visto individualmente. O cirurgião explica que já realizou cirurgias de face em pacientes de 60 anos. “Se o indivíduo estiver com a saúde íntegra, não há problema algum. De acordo com a idade o que se pode modificar é o tipo de anestesia. São cuidados e bom senso que todo médico deve ter.”


O profissional devidamente habilitado deve informar à sua cliente os riscos que podem ocorrer. E para isto existe um termo de consentimento que deve ser assinado antes da cirurgia. “Esse termo a paciente deve ler, reler, levar para um advogado, para se conscientizar que está fazendo um procedimento médico, não uma banalidade que vai fazer na hora do almoço e voltar para trabalhar”, explica.

 

Além de seguir todas estas dicas, quem deseja garantir um bom resultado no pós-operatório deve obedecer rigorosamente às instruções médicas. Os cuidados se modificam conforme o procedimento e variam de acordo com cada organismo. “Há um protocolo pré, trans e pós-operatório. O paciente precisa seguir os conselhos médicos e retornar ao consultório para um acompanhamento. O profissional deve acompanhar a paciente até a alta definitiva. Com isso, todos os problemas são minimizados.”

www.cirurgiaplastica.org.br

Cirurgia Plástica, Estética e Reparadora
Dra. Elaine Cugola - Cirurgia Plástica, Estética e Reparadora
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