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Gluteoplastia de aumento

com implantes

Para quem está indicado?



Toda a pessoa jovem que tem a nádega pouco desenvolvida pode se beneficiar com a prótese glútea.
Para aqueles que já tiveram nádegas bonitas quando jovem mas, devido ao sedentarismo, viram sua nádega atrofiar-se, perder a forma.
É indicado como parte das técnicas cirúrgicas

para modelar, dar firmeza e arredondar,

conseguindo uma projeção adequada das nádegas.



TÉCNICA:



1- Anestesia Peridural



2- Tempo de internação: 1 a 2 dias



3- Duração da cirurgia: cerca de uma hora e meia.



4- O que acontece no dia seguinte?
O paciente pode sentar, caminhar, tomar ducha. Pode existir dor de média à forte intensidade, podendo ser controlada por analgésicos apropriados.



5- A drenagem é necessária para evitar coleções líquidas na incisão e é mantida por 48 a 72 horas.



6- Local da incisão e cicatriz: A incisão é feita entre as duas nádegas, ficando portanto totalmente escondida quando o(a) paciente está de pé.



7- Decúbito: O(A) paciente deve manter o decúbito ventral (boca para baixo) ou lateral, por 7-10 dias, evitando assim pressão direta sobre a prótese. Mas o decúbito dorsal (barriga para cima) não é proibido.



8- Local onde vai a prótese: Dentro do maior músculo da região, chamado glúteo maior. A prótese é colocada exatamente no meio do músculo, mantendo assim a mesma quantidade de músculo atrás  e na frente, o que consegue mascarar a presença de uma prótese.



9- Alta hospitalar: O paciente sai do hospital em 24-48h podendo realizar viagens de carro ou avião.



10- A primeira semana pós-cirurgia: Após retornar a sua casa, o(a) paciente deve manter repouso relativo. Não é necessário repouso no leito, podendo caminhar e sentar ainda com um pequeno desconforto. A maior parte dos pacientes consegue, entre o quinto e o sexto dia, fazer pequenos passeios.



11- Retorno as atividades: A maior parte dos pacientes consegue voltar ao trabalho em torno de 10 dias; neste dia o(a) paciente já pode guiar carros e voltar a uma atividade  de trabalho que não exija grande esforço físico.



12- Tempo de durabilidade das próteses: As próteses fabricadas nos anos 80 duravam entre 10 a 15 anos. As próteses fabricadas atualmente tem previsão de durabilidade de cerca de 20 anos ou mais.



13- Ao sentar: Não se senta sobre as próteses, uma vez que ela é colocada nos 2/3 superiores da nádega e o peso do corpo na posição sentada é descarregado sobre o terço inferior.



14- Cuidados a longo prazo: Nenhum cuidado especial é necessário com as próteses a longo prazo.
O acompanhamento da condição das próteses pode ser feito através de uma simples ultrassonografia.



15- Interferência na vida pessoal: Não há restrição física após a recuperação, que dura cerca de 2 meses.
Ginástica de qualquer espécie ou qualquer esporte pode ser feito a partir de 2 meses, mesmo aqueles onde é previsto quedas como andar a cavalo, ski, esportes radicais...



16- Injeções nos glúteos:
É contra-indicado a injeção intramuscular enquanto se usar a prótese glútea. Porém, é importante lembrar que, não existe nenhuma injeção que deva ser dada ao paciente em estado inconsciente quando da sua chegada a uma emergência, uma vez que todo tipo de injeção para esse  paciente deva ser intravenosa.



17- Naturalidade dos resultados: É muito difícil palpar a prótese e, mais ainda, é difícil "vê-la".



18- Tipo de próteses: A técnica aconselhada pelo Dr. Raul Gonzalez para todos os casos de cirurgia estética é a de colocação da prótese dentro do músculo. Essa técnica deve ser usada com próteses lisas e quartzo, podendo serem ovais ou redondas. As próteses redondas projetam mais o glúteo, e as próteses ovais são mais usadas para modelar e preencher. O tamanho varia de 180 até 350 ml.



19- Possibilidade de associação com outras cirurgias: Nenhuma operação da parte da frente do corpo deve ser realizada junto com a prótese glútea, exceto lipoaspirações de pequena quantidade.
Plástica de mama ou abdome são contra-indicados. É possível associar lipoaspirações na parte posterior do corpo.



20- Complicações:



A- Dor: A dor é oriunda do descolamento dos planos e diminui à medida que os dias se passam, sendo amenizada com analgésicos.



B- Deiscências de suturas (ponto abrir): Podem ser totais ou parciais e, quando ocorrem, podem predispor a ocorrência de infecções. Podem ocorrer em 10% dos casos e se devem ao atrito local, seromas, repouso incorreto.



C- Hematoma: É um evento muito raro. Com risco de ser precursor de infecção e aumento de fibrose. Se não puder ser reabsorvido, deverá ser removido sem demora.



D- Seroma: São coleções líquidas linfáticas em torno da prótese. Podem ocorrer principalmente quando o repouso orientado não é realizado, e pode ser formado até 12 dias em média após a cirurgia. A presença do seroma aumenta a incidência de infecção associada. O tratamento inclui drenagens diárias, antibióticos e repouso regrado. Nem sempre o seroma é agudo, podendo aparecer até 6 meses depois, como seromas tardios, de origem desconhecida.



E- Infecção: Complicação mais temida, devendo ser tratada com antibióticos e exames específicos. Se não houver melhora com antibióticos, a prótese tem que ser retirada.



F- Desconforto ao sentar: Varia de paciente para paciente e diminui com o passar do tempo, resolvendo-se em média até o 6° mês.



G- Mudança de plano: Pode ocorrer quando o implante é colocado em nível subcutâneo, podendo gerar desconforto e distorção da forma desejada.



H- Aderências e erosão: Dobras do implante e outras deformidades podem causar pressões elevadas no interior do implante, resultando em compressão que pode acarretar na erosão dos tecidos.



I- Estrias: Podem ocorrer em implantes após colocação de grandes volumes (acima de 350 ml).



J- Calcificações: De origem desconhecida, foram observadas nos tecidos vizinhos ao implante, algumas vezes necessitando da retirada da prótese.



K- Contratura capsular: Fenômeno de causa desconhecida, a incidência diminui com a realização de uma meticulosa hemostasia.



l- Interferência em exames de densitometria óssea: Casos isolados foram publicados, demonstrando falso aumento de densidade óssea em função da presença dos implantes.

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